quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Falando em Filhos.


Eles movem a casa.
Como pensar em não tê-los?
Me encanta a maternidade.
Posso passar horas na seção de crianças numa loja.
Me agrada me sentir grávida.
É gostoso carregar um feto.
Quando chegam ao mundo são ternura.
São tão fofinhos e cheios de amor para dar.
É vida gerando vida.
Essas épocas foram as melhores .
Meu corpo aceitou a gestação.
Sem distúrbios, sem medos.
Me adaptei perfeitamente a esse novo ser.
Na mocidade tinha planos de ter muitos filhos.
Queria ser mãe.
Sem casamento!!
Quando a tristeza me procura penso nas crianças.
Ensinei meus filhos o gosto do riso.
Ele tem todos os ingredientes necessários para a existência.
Quebra qualquer invasão de monotonia e melancolia.
Aqueles rostinhos sorridentes para a vida nos enchem de amor.
E me sinto bem novamente.
Tenho como hábito confiar nas pessoas.
Sei que no fundo há uma brasa pequena de criança dentro de cada um.
Todos os adultos são tolos.
Batem o pé quando querem algo e lhe é negado.
Sufocam em certos momentos.
Pedindo atenção para as travessuras.
A maioria são inseguros e indefesos nos relacionamentos.
Necessitando de um empurrãozinho.
É natural por ser a base do crescimento, a infância.
Quando amamos voltamos a essa fase.
Nossos atos e gestos voltam ao estado primitivo em algumas ocasiões.
Maneiras apagadas no tempo.
Para mim existem cinco períodos mentais: infância, juventude, madura-criança, amadurecimento, após-amadurecimento.
Nós estamos incluídos nessa terceira fase.

urububranco.

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