domingo, 4 de abril de 2010

Virando do avesso.


Muito mudou.
É primavera.
As árvores estão peladas.
Os primeiros sintomas de nova roupagem aparecem nos galhos desnudos.
Ontem o céu estava limpo.
Iluminado por uma estrela.
Hoje o sol saiu suave e vagaroso.
Ando...
Os pensamentos aos poucos tomam forma.
No muito que quero prefiro não querer.
A idéia esta fixa em outra direção.
São tantas as somas que a subtração ficou mínima.
As pessoas falam muito.
Mostram que sabem tanto da vida!
É engraçado.
As conclusões são do próprio ato e adjetivo.
Quanto se enganam.
Pensam que burlam.
A vida passa.
Os compromissos do cotidiano.
Importância primeira.
A lealdade e respeito engavetados no coração.
Um minuto no tempo.
Precioso instante perdido.
Não recuperado.
Lamento o antes.
Oportunidade passa.
Chance de vaga desperdiçada.
Uma etapa.
Arrumei, passei.
Novo horizonte se abre.
Olho para o infinito.
Dou graças ao pouco que tive, e o muito que desejei.
Aos problemas que tenho.
Os provoquei.
Sai em busca da verdade.
Encontrei...
Não quis como evidência.
Abandonei a causa por ser injusta.
Objetivo modifiquei para uma absurda composição.
Alice no País.
Os gatos e coelhinhos se misturam.
Chá das cinco espera o ponteiro do relógio caminhar.
Acontecimentos outros.
O tempo esta favorável.
Arquiteto por acaso.
Estou num estacionamento de uma empresa de transporte.
Aguardo para ir.
Gosto desses 14 graus.
Mudei muito nesse retorno.
Passeios de bicicletas são intensos.
Bosques encantados.

urububranco.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Antares.


Tive várias impressões desde minha volta.
Várias vezes passo a vista nos e.mails.
Quem sabe para tentar compreender.
O que não consigo ainda.
Sinais de algo.
Alguma coisa não encaixa bom.
Mas agora..... ok.
Deixa para lá.
Há situações na vida que não se deve remendar.
É melhor fazer tudo de novo.
Desde o início.
Ou abandonar a causa.
Não quero pensar no momento.
Há tanto por fazer onde estou.
Se não penso não sinto.
Isso é bom no instante.
Acalmar e transformar o que guardo na alma.
Só não muda quem não quer.
Essa é uma verdade.
A hora é de usar a lógica e o raciocínio.
Um tabuleiro de WAR.
O Continente a ser conquistado.
Nessa constelação milhões de estrelas.
Todas ao Teu redor.
Passeei em todos os locais possíveis.
Conhecendo Teu mundo.
Esses pontos luminosos.
Deixados por Ti no caminho.
Não situei nada.
Não gravei situações.
Fiz neutra minha opinião.

urububranco.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Uma nota para o Sá.

Gostei muito da mensagem que voce mandou por e.mail.
Nunca fiz dieta graças a minha maneira de pensar.
Não gosto de ginástica.
Quando jovem fugia de todas.
Era mandada para a sala dos professores por escapar.
Fiz karater por ser necessidade na Faculdade.
Aprendi a dar braçadas de costas em uma semana.
Atravessar a piscina para prova exigida num curso que iria fazer.
Se me perguntarem sabe nadar?
Me salvo com que posso.
No agora faço exercício mental.
Minhas noitadas de quintal, minha gêmea me aviva a memória.
Recorda os detalhes da nossa juventude.
Época em que corria atrás dela com vassoura para bater.
As panelas da cozinha para o ataque também serviam.
Derrotava sua fortaleza fazendo rir até se mijar.
O melhor da vida é o riso.
Diversão ingênua.
Sorriso desvelado.
Gostoso de quero mais.
Isso mantém o corpo, a alma, a vida.
Gosto de compartilhar idéias com voce.
É algo que me atiça o raciocínio.

urububranco.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Transitório acaso.


Ainda outro dia estava histórica, filosófica, romântica-sonhadora, hoje estou devastando tudo.
Revoltada.
Um fim de semana que não consigo nem descrever.
As pessoas são engraçadas.
Não se bastam por si só.
Para me acalmar vou para o tempo.
Pego uma cadeira de praia e armo no quintal.
Deito e fico horas olhando para o céu.
Esses dias estavam estrelados.
Veio a vontade de dormir no lugar.
Tenho feito isso por noites largo na vida.
Quando morava nas Antilhas sentava na varanda do andar
superior da casa.
Ia para minha posição de observação a meia noite.
Permanecia ali até as quatro da madrugada.
Na Holanda ficava das nove a meia noite.
Nesse lugar dependia muito das condições climáticas.
Mesmo com frio intenso não desistia de desfrutar do céu.
Gosto de saber que pertenço a esse Universo.
Passando uma chuva nessa Terra.
Estou tiririca com tudo isso que me acontece.
Minha página acalma a rebeldia.
Daqui vou parar noutro Hemisfério.
Com tanta bagunça que esta aparecendo no caminho.
Pensei em cimentar por uns meses.
É uma solução.
Um cartaz assim : Procura se por desvio de idéias.
Favor quem encontrar devolvas a ela.
O Ser Humano é um paradoxo.
Eu mesmo não acredito quanta discrepância tenho que ouvir.
Discípulos da ignorância o Globo esta entupido.
Estam competindo com o gás carbônico.
Sabem por que uma criança é feliz?
Garanto que a maioria pensou na resposta.
Ela não sabe que vive.
Não tem nem noção que respira.
Minha filha tem sete anos.
Começa a sentir saudades.
Fica triste, chora, e me enche de interrogações.
Sabem o que faço?
Olho para ela e digo: -Voce vai ficar chorando, ok.
Eu vou levantar, tomar um banho andar um pouco, quem sabe tomar um sorvete.
Depois vou deitar no tempo e olhar o céu.
E voce o que quer fazer?
Me olha com a cara amarotada.
A mesma quando estou com esse sentimento e me responde: - Mãe será que posso tomar um com a cor azul, igual aquele que o titio comprava para mim em Atibaia.
Pronto!
Resolvi um problema.
Como vou explicar, o que as vezes nem eu mesma entendo.
Papai do Céu quando fez o mundo redondo poderia ter feito um triângulo no meio desse circulo.
Não gosto das figuras.
Ultimamente estou aprendendo a ama-las.
Interessante o que posso fazer com um escaleno.

urububranco.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Uma fera

As vezes é melhor meter a cabeça num buraco.
Enfiar algodão nas orelhas.
E uma grande maçã na boca.

Mesmo com os olhos fechados me chega a visão na frente.
Acordo com a sensação do encontro.
Onde tudo é permitido a mente.

Não há olhos estranhos.
Nem tormento que não se aguente.
Não existe outro ser.
Que o abençoado latente.

Fujo para esse espaço tão amado.
Uma época de desejo, de vontade.
Saudades me esquentam a alma.
Numa metamorfose doente.

Em desespero ergo uma prece.
Para acalmar minha dor.
Uma esperança aparece.
Com os lírios do amor.

Amor de muitas Eras, sem descanso alimento.
Como deitar sem te ver?
Abraçar o vazio no ar!
Depois de ter experimentado.
As gotas do néctar.

Reminiscência me buscam a alma.
É impossível não ter.
Desse líquido transparente.
Ficar sem beber.

Idéias sustentei no caminho.
Da palavra precisei.
Por meses quis escutar.
De minha boca implorar.
Ama-me sem acabar.

Silêncio se fez presente.
Nesse de repente.
Quis gritar, contestar.
Uma fera domar.

Quero me esconder nos teus braços.
Sentir aliviar meu cansaço.
Me deitar novamente.
No leito ardente.

urububranco.

domingo, 14 de março de 2010

Raciocinar tirando induções.


Filosofia com Matemática.

Sócrates filosofo grego, nasceu no ano 470 aC, tornou-se um dos principais pensadores da Grécia.
"A alma se extravia e se perturba quando se serve do corpo para considerar qualquer objeto; tem vertigens como se estivesse ébria, porque se liga a coisas.....sujeitas a mudanças;...quando contempla sua própria essência, ela se dirige para o que é puro, eterno, imortal e, sendo da mesma natureza , fica ai ligada tanto tempo quanto o possa; então seus descaminhos cessam porque esta unida ao que é imutável, e esse estado da alma é o que se chama a sabedoria.......
Dentro do corpo a alma fica mergulhada nessa corrupção, jamais possuiremos o objetivo dos nossos desejos: a verdade.
O corpo nos suscita mil obstáculos pela necessidade que temos de cuidá-lo; ademais , ele nos enche de desejos, de apetites, de temores, de mil quimeras e de mil tolices, de maneira que, com ele. é impossível ser sábio um instante........
O corpo conserva os vestígios bem marcados dos cuidados que com ele se tomou; ou dos acidentes que experimentou; ocorre o mesmo com a alma......
De tantas opiniões diversas, a única que permanece inabalável, é a que vale mais receber que cometer uma injustiça e que, antes de todas as coisas, deve-se aplicar, não em parecer homem de bem, mas sê-lo(Diálogo de Sócrates com seus discípulos, na sua prisão).......
É pelos frutos que se reconhece a árvore.
É preciso qualificar cada ação segundo o que ela produz: chamá-la má quando dela provém o mau, boa quando dela nasce o bem...
.......O amor está por toda parte da Natureza, que nos convida a exercitar nossa inteligência; é encontrado até no movimento dos astros.
É o amor que orna a Natureza de seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa sua moradia lá onde encontra flores e perfumes.
É ainda o amor que dá a paz aos homens, a calma ao mar, o silêncio aos ventos e o sono `a dor.
A virtude não se pode ensinar; ela vem por um dom de Deus `aqueles que a possuem.
É uma disposição natural, a cada um de nós, se aperceber bem menos dos nossos defeitos que dos de outrem.
Se os médicos fracassam na maioria das doenças, é que tratam o corpo sem a alma, e que, o todo não estando em bom estado, é impossível que a parte se porte bem.
Todos os homens, a começar desde a infância, fazem muito mais mal do que bem.''

Sócrates compreendia os diferentes graus de desmaterialização da alma.
Insiste sobre a diferença da situação que resulta para a alma sua pureza maior ou menor.
Os homens que vivem sobre a Terra, se reencontram depois da morte e se reconhecem.
Foi por ter professado esses princípios que Sócrates foi primeiro ridicularizado, depois acusado de impiedade, e condenado a beber cicuta.
Para ele as idéias contam mais que a vida.
Sócrates convida o interlocutor a tomar consciência de seu próprio pensamento, fá-lo compreender que, na verdade, ignora o que acreditava saber.
Tal é a ironia, que, ao pé da letra, significa a arte de interrogar.
Faz perguntas e sempre dá a impressão de buscar uma lição no interlocutor.
Aborda com humildade fingida os sofistas inflados de falso-saber.
Perguntas feitas por Sócrates levam o interlocutor a descobrir as contradições de seus pensamentos e a profundidade de sua ignorância.
Sócrates é o primeiro a reconhecer sua própria ignorância.
Funda todas as suas esperanças na verdade tão somente.
Seu método é um esforço de definição.
Partindo dos aspectos os mais diversos da justiça, ele procura depreender o conceito de justiça, a idéia geral que contém os caracteres constitutivos da justiça.
Sócrates possui tal confiança no saber e na verdade que está firmemente persuadido que os injustos e os maus não passam de ignorantes.
Ninguém é "maus voluntariamente".
Só há salvação pelo saber.

Pitágoras, ilustre matemático grego, nasceu no ano 582 aC
Para ele os números são o princípio e a chave de todo o universo; assim como a natureza do som é função do comprimento da corda que vibra, as aparências coloridas do universo, infinitamente diversas, dissimulam relações numéricas que constituem o fundo das coisas: idéia capital.
Pitágoras é um místico, fundador de sociedades iniciáticas que visam a salvação de seus membros.
Tornou-se o centro de uma organização voltada mais para a organização moral da sociedade do que uma escola de filosofia.
A Escola chegou a exerce o controle político de várias colônias da Grécia Ocidental.
Acredita na metempsicose.
Alma, como punição de faltas passadas, torna-se prisioneira do corpo por várias reencarnações até superar o processo de purificação.
A maior descoberta de Pitágoras foi a dependência dos intervalos musicais de certas razões aritméticas existentes entre cordas de comprimentos diferentes, igualmente esticadas. Por exemplo, uma corda com o dobro do comprimento de outra emite a mesma nota musical, mas uma oitava acima, isto é, mais aguda.
Todas as coisas são números, ou representadas por números.
De acordo com este princípio, todo o universo poderia ser reduzido a uma ”escala musical e a um número”. Assim, coisas como a razão, a justiça e o casamento, poderiam ser identificadas com diferentes números.
Os próprios números, sendo ímpares e pares, ou limitados e ilimitados, se constituíam na primeira definição das noções de forma e de matéria.
A música e a crença no paraíso estelar, são os pontos de união entre o conteúdo religioso da filosofia de Pitágoras com os estudos matemáticos e científicos realizados mais tarde pela ala científica de sua Escola.
Ele ensinava que a Unidade, sendo indivisível, não é um número.
Esta é a razão porque se exigia do candidato à admissão na Escola Pitagórica a condição de já haver estudado Aritmética, Astronomia, Geometria e Música, consideradas as quatro divisões da Matemática.
A unidade ou 1 (que significava mais do que um número) era identificada por um ponto.
O 2 por uma linha.
O três por uma superfície.
O quatro por um sólido.
Adicionando-se uma fileira de cinco pontos teremos o próximo número triangular de lado cinco, e assim por diante.
Mostrando que a soma de qualquer série de números naturais que comece pelo número 1 é um número triangular.
A soma dos números de qualquer série numérica composta por números ímpares e que comece por 2 é um número quadrado.
E a soma dos números de qualquer série numérica de números pares que comece pelo número 2 é um número oblongo, ou retangular.
Este é o princípio matemático que levou à 47ª Proposição de Euclides, o matemático grego que divulgou o Teorema de Pitágoras.
Pelo qual o quadrado da hipotenusa de um triângulo retângulo é igual à soma dos quadrados dos dois outros lados, ou catetos.
Pitágoras foi o primeiro a afirmar que a Terra e o Universo tinham forma esférica.
O Sol, a Lua e os Planetas possuíam um movimento de translação, independente do movimento de rotação diário.
A Escola de Pitágoras desenvolveu também um sistema astronômico, conhecido como sistema Pitagórico.
A última versão deste sistema, atribuída aos discípulos Filolau e Hicetas de Syracusa, deslocava a Terra do centro do Universo, e fez dela um planeta do mesmo modo que os planetas então conhecidos, que giravam em torno do fogo central – o Sol.
Este sistema, elaborado cerca de 400 a.C., antecipou em cerca de 2.000 anos os mesmos princípios defendidos por Galileu Galilei, pelos quais foi condenado pela Santa Inquisição.
Galileu demonstrou a base científica do sistema, a partir da qual Copérnico e Kepler iriam comprovar que era o Sol e não a Terra o centro da Via Láctea – a nossa Galáxia.

A música instruía os discípulos e purificava suas faculdades psíquicas.
Na educação, a música era vista como disciplina moral porque atuava como freio à agressividade do ser humano.
Pitágoras considerava a música o elo de ligação entre o homem e o cosmos.
O Cosmos era para ele uma vasta razão harmônica.
Pitágoras compunha e tocava para seus discípulos a sua lira de sete cordas.
Deste modo refreava paixões como a angústia, a raiva, o ciúme, anseios, a preguiça e a impetuosidade.
A música era uma terapia que aplicava não só para tranqüilizar as mentes inquietas, mas também para curar os doentes de seus males físicos.
Pitágoras foi o descobridor dos fundamentos matemáticos das consonâncias musicais.
Visualizou uma relação mística entre a aritmética, a geometria, a música e a astronomia.
Havia uma relação que ligava os números às formas, aos sons e aos corpos celestes.
A teoria da música cósmica, ou harmonia das esferas foi descrita por Platão, no Timeu.
Filolau, outro notável discípulo de Pitágoras também faz descrição minuciosa da teoria que resulta na música cósmica e na harmonia das esferas (ou planetas).
Pitágoras era apresentado como poeta, como mágico, como autor da Cabala, como matemático, ou como defensor da vida contemplativa.
Pitágoras, racionalista, procurou explicar a cosmogonia universal através da ciência.
Pitágoras buscou o conhecimento da Verdade.
A lenda nos informa que ele viajou bastante.
Teve contato com as idéias nativas do Egito, da Ásia Menor, da Índia e da China.
A parte mais importante de sua vida começou com a sua chegada a Crotona, uma colônia Dórica do sul da Itália, então chamada Magna Grécia, por volta de 529 a.C.

urububranco.

sábado, 13 de março de 2010

Um pouco de História.



A casa do ver-o-peso de Belém foi erguida em 1625. É o maior mercado e feira livre da América Latina
Esta nas margens da Baía do Guajará, é um dos pontos turísticos mais conhecidos de
Belém.
Foi tombado pelo Instituto Histórico e Arquitetônico Nacional-IPHAN.
Sua origem é da segunda metade do século XVII.

O nome Ver-o-Peso surgiu em 1688, quando os portuguses criaram um posto de tributação com o nome de casa de Haver-o-Peso.
O prédio possui uma área de 1.197 m² na forma de um dodecágono.
O peso estimado da estrutura é de 1.133.389 toneladas e a estrutura metálica é de zinco veille-
montaine.
O complexo Ver-o-Peso é formado:

Mercado de Ferro ou de Peixe, Mercado Municipal de Carne, Praça do Relógio, Praça do Pescador, Praça dos Velames e pelo Palacete de Bolonha.

Hoje faz parte do Patrimônio Histórico de Belém.
Tem estilo eclético.
Nele encontramos elementos neoclássicos, góticos e barrocos.
Ao todo são 26,5 mil metros quadrados, onde estão instaladas duas mil barracas e casas comerciais populares.

O Forte do Castelo é o marco da fundação da cidade em 12 de janeiro de 1616.
Com três embarcações o patacho Santa Maria da Candelária, o caravelão Santa Maria das Graças e a lancha grande Assunção, e menos de duzentos homens, a expedição atingiu a Baía do Guajará levantando um forte de faxina e terra, com alojamentos cobertos de palha, artilhado com doze peças.
Destinava-se a conter eventuais ataques dos corsários ingleses e neerlandeses que frequentavam a região.
Em 1619 essa construção foi danificada pelos índios Tupinambás e substitu
ída por outra mais sólida, de taipa de pilão, e em 1621 por uma terceira.
Arruinada por combates e pelo clima sofreu vários reparos.
Hoje encontra-se tombado pelo Serviço do Patrinônio Histórico e Artístico Nacional desde 1962.
Teve várias modificações para abrigar a sede social do Círculo Militar de Belém, que mantém no local um restaurante, um bar, depósitos e um salão de festas.
Hoje em dia é conservado apenas como Patrimônio Nacional e não abriga mais o Círculo Militar.
Os velhos canhões a
inda se encontram no local.
É onde se tem a melhor vista da Baía do Guajará.

A Estação das Docas
é uma área de 32 mil metros quadrados em 500 metros de orla fluvial de Belém.
Esse complexo é o melhor espaço de lazer da capital paraense.
Com bares, restaurantes, museu, teatro, feira de artesanato.
Foi inaugurado 13 de maio de 2000.
O Armazém
1 foi batizado de Boulevard das Artes.
O Armazém 2 Boule
vard da Gastronomia.
O Armazém 3 Boulevard das feiras e Exposições.
O complexo ainda possuí o Teatro Maria Silva Nunes e o anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco.
Os três galpões são de ferro inglês.

Os guindastes externos foram fabricados nos Estados Unidos.
A máquina a vapor fabricada no século XVIII fornecia energia para os equipamentos do porto.
As ruínas do Forte de São Pedro Nolasco foram construídas para a defesa da orla em 1665.

O espaço foi destruído após o Movimento da Cabanagem, em 1825, e revitalizado para a inauguração da Estação.
Produções teatrais para todas as idades são conhecidas através de projetos Pôr-do-Sol e Palco Livre.


urububranco.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ponto de Encontro






Milhares de pontos no espaço,
Um guarda no peito,
O calor de um abraço,
O Piloto e a Aeromoça no leito.

Não importa onde estejam,
Não importa a distância,
Sempre haverá em abundância,
O calor do amor que almejam.

Latente em cada coração,
Como uma prece, uma oração.
Numa lágrima, toda a emoção,
Da voz, embargada, o perdão...

Caminhos a percorrer,
Para compensar a pressa.
Conter os sentimentos, padecer,
Como aquele que confessa.

Na mente e no coração,
Uma imagem, uma visão,
De manhã ao despertar,
Cada dia ao levantar.

Permanece naquele lugar,
A Igreja, ali a esperar,
Que os dois voltem a fitar,
Outros dias ao passear.

gaivota








sábado, 6 de março de 2010

Mitigar a rebeldia.

Vivo nessa paisagem constante.
Fascina o misterioso, o secreto.
Não sinto o chão nas horas de ilusão.
Um lugar em comunhão.
Acalento a alma numa canção.
No vai vem das ondas um olhar.
O pensamento uma oração.
No farol ergo a cabeça.
Um soluço abafado no peito.
Intensa a força de escalar.
Minha alma pede um desejo.
A lua improvisa um beijo.
Meu Universo a declamar.
Há revolta do momento.
E ninguém em particular.
Não sofre.
Não apavora.
Não chora.
Assim quero estar.
Nesse espaço de tempo com tempo para mudar.
Dou vazão aos sentimentos.
Do mitônimo encantar.

urububranco.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Um grito de dor.


Achada por um destino solto.
No instante...não há vidente.
Tudo aqui é um conto que não conto.
Nesse tempo de depoimento acabado.
Impressão da lua refletida na mente.
Falo do minuto, do acaso, de uma vida em descaso.
Não quero ser domada pela emoção.
Conselhos no ouvido de opiniões contrárias.
Divago idéias armazenadas na crença.
Um risco no rabisco acumulado.
Junto a natureza divago.
Sumir da vida abraço num tumulto acompanhado de fracasso.
Lágrimas de poemas que leio e releio.
Uma brecha alcançada numa madrugada apagada.
Não sei o que seria da gente sem esse ambiente.
Uso frases soltas para não ficar demente.

urububranco.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A cabeça amortecendo a queda.


O que é necessário para acreditar no que não é mostrado?
Penso que no sentir encontramos a resposta.
No interior do corpo.
Na alma que sabe.
Hoje sentada no consultório médico me veio na mente a primeira vez que bati a cabeça.
Escorreguei, fui com o corpo para trás, e dei com tudo na parede.
Não consegui espaço suficiente para a queda, minha filha seria o alvo.
Para não machuca-la joguei o corpo contra a parede, e sem perceber atingi a cabeça no murro.
Na hora dor, fiquei por muito tempo com essa sensação.
O mais importante era conversar com o Piloto na internet.
Disfarcei meu estado.
No seguinte dia não podia ficar de pé tinha vontade de cair.
Enjôo e sensação de desmaio.
No médico de bicicleta.
Sem transporte motorizado.
Eu andei reto, examinou o pulso, olhou os olhos.
Ok, diagnóstico rápido.
Em caso de dores, analgésico.
Ano passado em Itajuba consegui meu segundo gol com a cabeça.
Ao virar uma esquina bati a cabeça num rapaz.
O colega ao lado me segurou para não cair.
Não aguentei, me faltou a mente.
Quis localizar o que tinha passado.
O Piloto estava no Banco, se pensar não recordo em qual, esqueci.
Fui chorando para uma padaria comprar créditos para o celular.
No caminho entrei numa farmácia, pedi algo, não recordo o que.
Tomei ali mesmo estava chorando diante do farmaceutico.
Respirei fundo.
Vontade de deitar, nada mais.
No agora me sinto um rato.
Investigação do conteúdo cerebral numa mente distorcida.
Uma quimera.

urububranco.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Um Castelo

É feito de sonhos para ser realidade.
Nele construímos nossa base desejada.
Feito de amor e carinho por dois seres no espaço.
Os meses de desespero eram de portas fechadas.
A vontade de VENCER.
Nada era dificuldade para uma fantasia almejada.
Seis meses de ternura.
Outros seis de muita dor.
Como explicar ao ser amado que seu amor sofre de algo.
É mais fácil se dar a culpa, não revelando o seu estado.
Encontro verdadeiro.
Há anos esperado.
O que não havia no meio o romper de um achado.
A donzela em desvairo não estava no reinado.
A doença apareceu como encanto aclamado.
Por proteger seu tesouro.
Renunciou ao ser amado.

Faltas fazem parte desse enlevo apaixonado.
Muitas vezes dizemos frases que devem ser olvidadas.
A cabeça esta quente, o coração abalado.
Sei que teve começo num agosto deteriorado.
Por que causar a dor se no coração só existe amor?
Não fale de decepções o conto não esta avançado.
Não temos dez anos para que viver do passado.
O desejo, vontade e prazer não ficaram dispensados.
Nos meus olhos um vigor de eternos apaixonados.
Não importa o que pense e diga sei que é um desabafo.
Há amor na vida para ficar entrelaçados.
A distância não existe entre seres apaixonados.

urububranco.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ao Meu Piloto.


Passei os olhos nos nossos e.mails
Releio com nostalgia os delírios.
Quanta saudade contida naquelas páginas escritas.
Angustia se fez presença.
Ansiedade, busquei na mente um por que....
Era livre por não possuir.
Desejo escravizou a gente.
Como doí a ausência...
Muda, calada, sem gestos....
Uma agonia....
Teus olhos.....
Atingem sem palavras.
Não importa, vivo.
Hei de passar por vários processos antes de algo.
Quem sabe sobreviva.
Estou seguindo um caminho.
Não há facilidade para quem busca um atalho.
Melhor fazer o percurso completo.
Quero um sentimento autêntico.
Com base na sinceridade.
Se houver atrito que haja.....desentendimento, ótimo!
Melhor que abafar na alma.
Isso mata.
Te amo secou nos gestos dos dias.
Vim para não sacrificar o maravilhoso do relacionamento.
Coloco no cérebro um primo.
É rejeitado pela memória.
Vai além do parentesco.
O corpo obedece a mente sem discussão.
Essa induz o pensamento na direção que tento frear.
Meu universo fechei.
Celibato!?

http://www.youtube.com/watch?v=ACg4OxVDr_w

urububranco.

Conversa de cozinha.

Ontem recordei a infância dando gargalhadas.
Vejo esse tempo como passatempo.
A adolescência vivida.
O primeiro beijo.
Nossa que susto!
Sensação sem descrição.
Num frenesi desesperado lavava a boca.
Gosto de roubo, furto.
Não saia da minha mente e da língua.
Um menino ousou me beijar!!
Esse episódio foi dramático.
Fiquei intacta por anos.
Era menina moça.
Namorar era revoltante.
Não achava interessante esse tipo de socialização, se assim posso classificar.
O melhor eram livros, filmes e danças.
Resumindo minha vida sem choques corporais.
Sentada na cozinha fiz um passeio mental com minha gêmea.
Essa eletricidade toda nos envolveu o funcionamento cerebral.
Gostoso gostar de recordar.
Foi uma hilariante noitada.
Pensando bem os maiores problemas eram os filhos de militares.
Nós perseguiam na escola.
Aprontávamos essa é a verdade.
Sempre temos algo que nós excita a imaginação.
Hummmm.....velhos tempos.....
Estou aqui novamente.
Depois de vinte e três anos.
Me martela uma idéia na cabeça desde minha chegada.
Vou fazer arte, com certeza!
Tenho meio século de existência.
O que sei são apenas livros.
Sou uma ignorante...feliz!
O que escutei do pessoal da terceira idade me fez contente comigo mesma.
Quero mudar sim dentro de mim.
Mas conservando essa capacidade que tenho de sorrir.
Descobri o beijo.
Fino e aromático extraído da alma.
Do íntimo de um Ser.
Essência verdadeira do meu querer.
Sei que todos beijão.
Parece uma epidemia.
Beijo na testa, na face, no queixo, na boca, no corpo.....e por ai vai....
Por princípio não gosto de beijar ninguém, nem colegas, amigos, conhecidos...
O máximo que ainda posso chegar é um aperto de mão.
Ou como na adolescência uma inclinação de cabeça.
Esses novos hábitos de sair beijando não dá.
Os parentes nada contra é familia, diferença grande.
Os conhecidos tenho feito por obrigação, não por desejo próprio.
Beijo com gosto, prazer e vontade é voce.
Que queixa de ter sumido a página.
O acesso é para todos em especial para voce.
Atravessei o Atlântico para beijar.
Várias vezes tive que implorar um beijo com os gestos.
Bom deixa para lá.
Dizem que aqui se faz e aqui se paga.
Quem sabe estou tendo de volta as façanhas que cometi na juventude.
Afinal é tortura ficar pensando.
Dizem que amar é sofrer.
Não sei, no momento sofro de tudo.
Saudade, ausência, demência....
O corpo é o único que não padece.
As vezes fico pensando....
Será que é devido a isso que as pessoas chegam a velhice com reumatismo, artrose e osteoporose?
Sim porque todos sem escapatória nessa idade tem esse problemão, boto assim.
Uma inflamação mundial.

urububranco.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sonho de Valsa.


Não disciplinei os sentimentos.
Tão segura das emoções me fiz.
Uma vez por toda vida....me deixei conduzir.
O controle da visão faltou.
Tremi na base da razão.
E sem explicação.
Afundei no barco da ilusão.
Como entender!
Ter conhecimento...
Educar a mim! Nesse momento.
Mudança de clima e tempo.
Entrou emoção no sentimento.
Olho o céu e penso...
Nada sou, nada sustento.
Lágrima de abatimento.
Observo mas não admito.
Não vejo.
Não culpo.
Não julgo.
Covarde não....imatura quem diz?
Burra!?
Me puxa para si.
Não guardo pensamento triste.
Olvido o desgosto.
Acordo num gosto.
Levanto sem beijo.
Assobio um gracejo.
Aprecio um deixo.
Danço um desejo.
Descobri o sem sentido....
Era completo o bem digo.
Sonho....
Imaginação viva com sabor.
Gostoso de fazer amor.
Mergulho nas linhas traçadas.
Esquecidas de dias passados.
Quão tola fui.
Imbecil!
Não era verdadeiro.
O aventureiro cavalheiro.
Sonho nada mais.

urububranco.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Aos meus filhos.


Tenho tanto no cérebro que escrevo.
Não é necessário o compreender por agora.
Apenas quero que tirem um tempo para ler minhas anotações.
Foram feitas com muita paciência e carinho.
Sobre livros que li.
Não anotei tudo que meus olhos viram.
Pois essa idéia surgiu há alguns anos atrás.
Com o tempo o esclarecimento floresce.
O assunto não é novo.
Falta cristalizar.
Aprendizagem de caminhadas passadas.
Ficam sempre.
A dimensão do tempo não importa.
É necessidade para compreendermos os fatos.
O isolamento permite que se esclareça idéias.
Dando extensão para respostas de perguntas.
Quando não compreenderem, não caiam em depressão e tristeza.
Procurem o silêncio.
Esse que temos dentro de nós.
As respostas estão lá.
É difícil mudar.
Tem que se ter vontade de fazer.
Principalmente na nossa época atual.
Há opções para desviar do caminho traçado.
É necessário seguir uma reta.
Oportunidades são preciosas.
O exercício mental de querer vencer é importante.
Todos temos algo a oferecer.
A ginástica para o equilíbrio é a oração.
O exercício faz parte da vida.
A prece é o oxigênio da alma.
Exercitem a respiração.
De acordo com nossa capacidade de entendimento somos auxiliado.
A paz é de suma importância.

urububranco.

domingo, 17 de janeiro de 2010

O Composto.


Recordo quando dei os primeiros passos vacilantes nessas páginas.
Agora...
Posso corrigir falhas e aperfeiçoar idéias.
Os leitores são bondosos.
Através deles começo a entender essa corrente que se faz presente ao lermos os blogs uns dos outros.
Foi com entusiasmo que recebi o convite.
Um mundo novo que me abre as portas.
A responsabilidade existe.
É palpável.
Muitas vezes penso em crianças quando escrevo.
Sei que estão muito longe cronologicamente.
Para essa capacidade de entendimento.
A infância é uma benção.
São francos e livres.
Gostam por gostar.
Falam o sentir, e não o pensar.
Sem titubear.
É grátis simplicidade.
Grupo compacto de pequena platéia.
Mas...
Não é para essa infância que escrevo.
Os assuntos são voltados para a terceira infância.
Aquela da psicologia.
É mais exigente.
Arrecada atitudes.
Busca palavras.
Enrola situações.
Nós confundem o verbo.
Querem espaço por privilégio.
Pelo fato de existirem.
Não há o impossível para receber.
No doar se limitam no vamos ver.
Gente ensinando a gente.
Demarcando linha no território imaginário da mente.

urububranco.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A caçula.

Celeste é o nome dela.
Não tenho muito que dizer.
Não a conheço muito.
Estamos nós descobrindo.
Mãe e filha.
Ela tem sete anos.
No horóscopo chinês é do signo de cavalo.
Gosta de liberdade, açúcar e livros.
Acostumou desde os tres anos e meio a frequentar bibliotecas comigo.
É carismática, extrovertida, brincalhona.
Gosta de sorrir e fazer caretas nas fotos.
Aprecia muito discover kids.
Descobriu um novo mundo.
As letras começam a fazer sentido na cabeça.
Ensaia algumas frases.
Tem nexo na mente somente.
No papel são palavras com formato de contos.
Essa faixa etária é a idade X.
O crescimento mental principia com ela.
Todo cuidado é exigido.
Com ela aprendi a brincar de boneca e casinha.
Fui uma criança que não gostava de brincadeiras de meninas.
Celeste tem paciência para escolher e vestir suas barbies.
Sabe combinar modelos e cores.
Principalmente quando se refere a decoração residencial.
O mais importante, gosta da minha companhia.

urububranco.