quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O Provocar de um Vulcão.


Não tenho estado muda.
Parei as palavras.
Os gestos tomam conta.
O estado de silêncio é segurança.
Sinto os acontecimentos.
É difícil frear atos alheios.
Prevê-los me da arrepio.
Sei que meu Piloto está tranquilo.
Tive momentos de susto.
Tenho sido testada de todos os modos mentalmente.
Não gosto de esconderijos.
Não sou criminal.
Não tenho saída nessa situação.
Escuto nada mais.
E como escuto!
Não quero magoar nem ferir.
Quero o justo.
O correto em tudo.
É trabalhoso agir.
As leis morais da vida são exatas.
Segui-las não é impossível.
Não há perguntas.
Não quero saber o que pensam.
Não necessito ver o que fazem.
Não importa.
Sei quem sou.
Meus filhos confiam.
Não há outro modo.
Tenho o silêncio.
Meus pensamentos se batem com outros.
Ganas de gritar o que sinto.
O controle sempre obedece a lógica.
Estou numa viagem.
Cuido para não colidir nesse espaço.
Um caminho tão conhecido por Ele.
O roteiro - o primeiro que faço.
Viajou outras vezes nessa direção.
Sinto o que Ele sentiu.
Compreendo coisas ocultas ao meu entendimento.
Não quero ser dura com outros.
Sou inteligente.
Recuso pensar nos temas que me colocam na frente.
Não é difícil viver, sorrir, amar.....
Difícil pensar no que expõem aos meus ouvidos.
Escutar conversas e opiniões.
Me revolto.
Entro em atrito comigo mesma.
Meus atos demonstram meu estado.
Procuro meu Piloto.
Misturo minha alma na sua.
Respiro seu ar.
Pressinto seu gosto.
Desfruto seu prazer.
As mãos buscam a satisfação de sentir.
Não há limites.
Célula, artéria, pulso........
Tremor e desejo invadem o corpo.
O desconhecido aparece.
Me deixo levar pelo impulso.
Não peço.
Tomo e possuo.
Raciocínio, nenhum.
Quem é quem?

urububranco.

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