quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Assumindo a Vida



Não podemos perder a vista.
A desordem é como posso definir, perturbadora.
Uma festa com duração de três dias.
Separa seus materiais com Mp3 no ouvido.
Computador tocando discoteca, música eletrônica....
Leva mais tempo que o normal.
Nunca pensei que minha filha tivesse essa capacidade.
As corotas espalhadas bloquearão o caminho para chegar a cozinha.
Os elementos jogados no chão adquirem pernas.
Aos poucos estão se aproximando do ponto onde estou sentada.
Percebo a qualquer momento subirem no meu corpo.
Vez ou outra joga algo fora.
Daqui há dez dias estará viajando.
Pretende, quer e deseja levar o que a mão alcança.
Lastima, o avião não possui container voador.
Uau, não quero nem imaginar.
Me perco na loucura.
Deve ser a mente cheia, e os olhos entupidos.
Deixei a sala por duas horas.
Ao regressar era o lixo público.
Irreconhecível.
Para completar um buraco em cima do nariz.
Olhei um brinco pequeno.
Oh!
Um enfeite unisex.
O tal do pircen, última moda.
Voltamos a época indígena.
A ciência avança e o homem fica primitivo.
Com a ponta do pircen estava abrindo buraco.
O ser humano é interessante.
Não suporta sentir dor.
Reclama de dor de cabeça, barriga, garganta, perna, mestruação........
Mas para se manter na altura dos acontecimentos e se sentir parte do meio é capaz de tudo.
Inclusive por mais buraquinhos no corpo.
Já não bastam os que temos.
Como vamos viajar!
Com toda essa carga.
Iremos parecer dois animais carregando.
Carregando essa muamba toda.
Eu mesmo não acredito nessa situação.
Viaja com o quarto.
Espero que a experiência sirva.
Vamos ter que passar por Lima.
É a primeira vez que seguimos essa rota.
Fico pensando o que nós espera....
Não importa.
Ela esta feliz.

urububranco.

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