domingo, 21 de setembro de 2008

A Saudade.


Não, não mata.
Deixa a gente doente.
Deixa a gente demente.
Deixa a gente carente.
O ser humano por si mesmo tem saudade de tudo que gosta.
Pessoas, comida, filmes, roupas, músicas..............
Eu me enquadro nessa seção.
Tenho saudades de outro ser humano.
Essa palavra não era usada por mim.
Agora esta viva no meu cérebro.
Vivo esse momento de desvairamento.
Não tivemos muito tempo para estarmos juntos.
Mas foi o suficiente para deixar essa recordação doce e suave que sinto ao pensar nele.
Me meto no trabalho.
Mente ocupada não pensa.
Mas nos instantes que meu espaço mental fica aberto essa imagem invade minha linha divisória.
Sempre na minha mente tenho uma linha que separa tudo.
Incluo trabalho, familia, casa..............
Não gosto de misturar nada.
A comida e a intimidade entram nessa norma.
É uma operação matemática que no momento esta falhando.
A soma é o que mais me atrai na atual situação.
Perdi a capacidade de dividir.
Subtair nem pensar!!!
Multiplicar dependendo do que.
Tenho saudade até do arroz duro que ele fazia.
Decidi naquela época a fazer café do jeito dele.
Não que eu goste, mas o que vai se fazer quando estamos de miolo mole.
O lugar que me vem mais na memória é a cozinha.
Por ser um lugar alegre e comunicativo.
Nela passei instantes por demais agradáveis.
A cozinha me faz pensar............
Principalmente porque gosto de mandar.
Ele gosta de entrar.
No amanhã seremos nós.
Fico pensando.....................
Uma panela e quatro mãos!!

urububranco.

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