quinta-feira, 20 de março de 2008

A Porta Aberta


Olho para todas as direções possíveis.
Em busca de um abrigo seguro.
O mau tempo!
Não tenho apoio.
Estou sozinha.
Tudo depende de mim mesma.
Recordo nesse instante minha primeira batalha.
Meu casamento.
Um TERREMOTO!!!
Abalou todos os alicerces da alma.
Tinha vinte e seis anos na época.
Agora tenho vinte e um de casada.
O que conquistei?
Posso dizer, um Estado!
Não recuo por medo.
Por instinto e precaução diminuo os passos.
Não sei com exatidão o que me espera.
Vejo uma porta.
Sinto que devo passar por ela.
Não há outra opção.
Os primeiros pingos dessa imensa chuva se fazem sentir na minha alma.
Noto que vou precisar de toda ajuda possível.
A única que posso obter.
A Fé em Deus e em mim mesma.

urububranco.

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