quinta-feira, 4 de julho de 2013

Um dia no Aeroporto.

Foram nove horas de espera para o próximo vôo.
Estava isolada de todos.
Uma imensa saudade e agonia.
A tristeza invadiu sem piedade.
Eu e minha filha de seis anos estavamos sem animo.
Essa foi a segunda vez que senti esse abandono.
Recordo-me quando fiz uma viagem com meu primeiro filho.
O pai resolveu conhecer outros estados do Brasil.
Eu não importei.
Chegamos juntos no Rio de Janeiro, no Galeão.
Ele seguiu para o sul do País.
Eu com uma criança de três meses fiquei no aeroporto.
Haviamos chegado pela manhã.
Meu seguinte vôo era pela noite.
Paciência!
Não tenho direito de atrapalhar os planos das pessoas.
No aeroporto em Lima tivemos a mesma paciência.
Desta vez era necessário.
Devido as circunstâncias.
Sempre respeitei as decisões dos demais.
Mesmo não aceitando, calava.
Cada um é dono de si mesmo.
Ninguém é dono de ninguém.
O amor mostra essa realidade.

urububranco.

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