quinta-feira, 4 de julho de 2013
Outrora.
O hoje não é como ontem.
Reminiscência busquei apagar.
Um suplício serenar.
De um Ser afugentar.
De tudo que é sagrado.
Quando volto ao relembrado.
O pensamento atormentado.
Por eterno enamorado.
Quanta saudade do antes.
Dos dias dos namorados.
Dos versos apaixonados.
O bem querer olvidado.
Hoje quito da memória.
A dor me faz presente.
A cabeça repreende.
Num latejar frequente.
Novalgina, neosaldina...
Composições, entorpecentes...
Uma busca desesperada.
Para a dor demente.
Nos antigos expus respostas.
Folhas de declaração permanente.
Por que não viu no durante.
No espaço da gente.
Com dor a alma não sente.
De dia de noite dormente.
Um atraso no relógio.
Num distúrbio eminente.
urububranco.
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