sábado, 31 de março de 2012

Tu!

Tu! Alma de minha alma


É dádiva dançar nos teus lábios.

Brilhar nos teus olhos.

Deslizar pelo macio da tua pele.

Sentir-te...provando o gosto da carne.

Como não querer beber desse amor!

Sugar esse fio da vida.

De noites em delírios...

Mãos escorregando pela epiderme.

Veias pulsando no despertar.

Nervos respondendo as carícias de dedos.

Apaixonados movimentos no caminho percorrido pelo tato.

Se abrindo pelo contato do calor da pele.

Dilatando de prazer...

No gozo do tocar.

Um tormento de sensações.

Loucura de pensamentos.

Instinto guiando a boca.

Desejos que perturbam a alma inquietando o corpo.

Desvairando os sentidos.

Teu corpo...

Suave fresco da natureza.

Aroma que invade o olfato num querer apaixonado.

Prazer de possuir e ser possuído.

O toque arrepiando o corpo numa eletricidade espontânea.

O amor.

Eterno sentimento em corações virgens de sensações.

Emoções....assaltam...machucam...

O desespero do ciúme esbarra os pensamentos.

Incompreendida angústia que atormenta o cérebro.

Tudo pensa, tudo grava.

O atraso se torna pungente incompatível com a mente.

Que Dor no peito ao sentir tua ausência.

O sono aborta o corpo da cama.

O terror da fantasia quita a calma.

Um fantasma imaginário nas horas do tempo.

Os ponteiros do relógio me ardendo o peito.

Desse amor...

Sem medida, sem quantidade.

Essa saudade oprime dias.

Meu Saul da nostalgia.

viajante.franco(22-08-2010)

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