quinta-feira, 29 de março de 2012

Covando a alma

Não importa...a idéia permanece a mesma.
Estou aqui deitada no assento de um auto.
Olhando para as árvores.Se balançam com o sopro do vento.
Esta frio.
Não sinto a temperatura.
Gosto disso.
Não há nada em que preocupar.
Observo e vivo esse instante.
Escuto o roçar das folhas.
A música que provoca com o movimento dos galhos.
O cantar das palomas anunciando um tempo.
Preciso disso em meu coração, harmonia.Tenho a Ti em outro Continente a minha espera.
Meu Ser reconheceu o Teu no ontem.
No agora fomos apresentados parentes por precaução.
A hibernação de emoção resguardou a alma do deterioramento dos anos.
Nenhum Bandeirante explorou essa estrada fechada pelo tempo.
Território livre e protegido pelo entorpecimento dos sentidos.
Letárgico sono das emoções primitivas.
Acredito no Ser.
Mesmo com todos os atos contra.
Cambiar e ultrapassar esse caminho depende dos pés de quem pisa.
As vezes esse poder é utilizado de mal maneira sem medir consequências.
O indivíduo está paralelo a natureza.
Tem qualidades ao nascer.
Regenera, adapta e transforma.
Observo a lagarta na sua transformação.
A largaticha regenerando a cauda.
O camaleão na camuflagem.
O zangão em sua submissão.
Se compararmos não estamos muito distantes.
Mas...Exigimos, ditamos...na mente o pensamento condena e absorve gestos e palavras.
Não é suficiente bom.
O corre, corre em busca da perfeição material é constante.
O ideal, o simples fica atrás no ontem da infância.
O querer move dentro do cérebro como impulso para os atos impensados.
A inteligência argumenta justificativas para os instintos e pensamentos menos nobres que nós acasalam a mente.
Servir é o mais puro que há em qualquer Ser independente do grau de desenvolvimento.
É Amor em pleno exercício.
Doação espontânea.viajante.franco(15-08-2010)

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